A língua existe e vive por causa de uma relação dialógica não somente entre pessoas, mas entre entre discursos e entre posições sociais. Essa visão baseia-se em conceitos criados pelo pensador russo Mikahail Bakhtin. Para ele nós produzimos discursos sob forma de enunciados (orais e escritos), os quais são fruto de uma réplica a outros enunciados. Um enuciado está marcado, portanto, pelo momento histórico e pelas relações sociais nas quais ele foi produzido e traz em si a voz do outro, já que nasceu a partir de uma interação com o outro. São o produto de um confronto entre visões de mundo, ideologia, crenças, etc.
Segundo Roxane Rojo, "na vida cotidiana, circulamos por diferentes esferas de atividades (doméstica e familiar, do trabalho, escolar, acadêmica, jornalística, publicitária, burocrática, religiosa, artística, etc.), em diferentes posições sociais, como produtores/receptores/consumidores de discursos, em gêneros variados, mídias diversas e em culturas também diferentes. " (p. 109)
Cada uma dessas esferas admite certos enunciados (ou gêneros discursivos) que circulam dentro delas. e que têm finalidades , estilos verbais e modo de composição diferentes.
Segundo Roxane Rojo, "na vida cotidiana, circulamos por diferentes esferas de atividades (doméstica e familiar, do trabalho, escolar, acadêmica, jornalística, publicitária, burocrática, religiosa, artística, etc.), em diferentes posições sociais, como produtores/receptores/consumidores de discursos, em gêneros variados, mídias diversas e em culturas também diferentes. " (p. 109)
Cada uma dessas esferas admite certos enunciados (ou gêneros discursivos) que circulam dentro delas. e que têm finalidades , estilos verbais e modo de composição diferentes.